Para os que acreditam que o fotojornalismo morreu, é porque não conhecem o trabalho de Rafael Vilela. Co-fundador da Mídia NINJA em 2013, tem as bases de seu trabalho na comunicação democrática como um direito humano, na defesa do interesse público, na diversidade cultural e no direito à informação.
Durante os protestos de junho de 2013, realizou coberturas ao vivo de dentro das manifestações, com versões que foram além do jornalismo tradicional. Foi enviado especial ao Egito para cobrir a deposição do presidente eleito Mohamed Morsi. Rafael documentou também a crise dos indígenas Guarani-Kaiowá, no centro-oeste, e a truculenta operação de desocupação de Pinheirinho. Já teve seu trabalho exibido na mostra ‘Poder Provisório’, de curadoria de Eder Chiodetto no Museu de Arte Moderna de São Paulo, quando suas fotografias foram incorporadas no acervo permanente do museu.
Durante a Copa do Mundo de 2014, a Mídia NINJA foi convidada pela agência Magnum Photos a participar do projeto ‘Offside Brazil’, ao lado de David Alan Harvey, Alex Majori, Susan Meiselas e outros autores brasileiros. O projeto resultou em uma exposição conjunta com a Magnum no Paris Photo, na França.
Seu trabalho foi nomeado para seleção do Word Press Photo Joop Swart em 2013, 2014 e 2015.

Em 2020 foi um dos selecionados pelo Fundo de Emergência para Jornalistas da National Geographic Society para cobrir a pandemia e tem colaborado também com os veículos internacionais Washington Post, Intercept e Guardian.

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